A Rinoplastia é uma cirurgia plástica indicada para correção estética e/ou funcional do nariz.
É um dos procedimentos mais comuns na cirurgia plástica e também um dos procedimentos mais complexos, uma vez que o nariz é formado por diferentes tipos de tecidos, como pele, cartilagem, osso e mucosa que se conectam em uma estrutura tridimensional e ocupa uma posição central na face.
Em uma consulta inicial, o cirurgião plástico irá avaliar primeiramente a queixa do paciente, procurando especificar melhor algum aspecto do nariz que o paciente se incomoda e deseja modificar. Nessa hora é comum o paciente se queixar daquela saliência em cima no dorso do nariz ou da ponta caída, por exemplo.
Ainda nesse momento, é de fundamental importância que o paciente relate a existência ou não de queixas respiratórias já presentes antes da cirurgia, pois poderá aproveitar essa oportunidade para abordar e melhorar possíveis alterações funcionais.
Exames antes da Cirurgia Plástica
O exame físico é a próxima etapa e é parte fundamental da consulta, na qual o cirurgião plástico irá avaliar cada detalhe anatômico do nariz, de forma isolada e também no conjunto e irá relacionar o nariz com o restante da face observando a harmonia entre os elementos que a compõem.
Nesse momento, a análise do perfil da face é imprescindível uma vez que uma boa proporção entre o nariz e a projeção do queixo do paciente é um dos pilares da harmonia facial.
As alterações estéticas primárias mais comuns do nariz são:
- giba (elevação no dorso do nariz por osso e/ou cartilagem);
- ponta caída;
- ponta bulbosa (larga);
- assimetrias;
- desvios do nariz (nariz torto);
- nariz muito longo;
- nariz muito projetado;
- base do nariz alargada, dentre outras.
As alterações funcionais mais comuns são:
- obstrução respiratória;
- desvios de septo nasal;
- alterações dos cornetos nasais;
- rinites, dentre outras.
Ao fim do exame físico, o cirurgião plástico irá realizar uma explanação para o paciente sobre toda a sua análise, discutindo sobre cada aspecto dessa avaliação, suas repercussões, possíveis riscos e benefícios, sobre a recuperação pós-operatória e ponderar sobre as expectativas de resultado que o paciente traz consigo, da forma mais realista possível.
Assim, a conduta final a ser adotada nascerá como fruto dessa discussão em conjunto com o paciente.
Em todos os casos a cirurgia terá como objetivo corrigir a queixa anatômica do paciente e, paralelamente, realçar sua harmonia facial, o que por fim poderá melhorar a sua confiança e autoestima.